O menino não resistiu após ar dias internado na UTI do Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, lutando contra as consequências de um Acidente Vascular Cerebral hemorrágico
Uma tragédia abalou a cidade de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina, com a morte do pequeno Vitor Luiz de Melo, de apenas 9 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. O menino não resistiu após ar dias internado na UTI do Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, lutando contra as consequências de um AVC hemorrágico.
A confirmação da morte causou forte comoção na comunidade local.
A tragédia aconteceu na última sexta-feira (24), quando Vitor começou a ar mal e precisou ser levado às pressas para o Pronto Atendimento de Penha. O diagnóstico caiu como um choque: um AVC.
Goleiro no Projeto Social Anjos do Futebol. Sonhava, como qualquer criança, com um futuro cheio de conquistas, brincadeiras e vitórias.
A cidade inteira se mobilizou em uma emocionante corrente de orações. Família, amigos, professores, colegas e integrantes do projeto social se reuniram, em lágrimas e fé, acreditando em um milagre. Velas foram acesas, mãos se entrelaçaram e preces foram feitas sem cessar.
Infelizmente, a luta do pequeno guerreiro chegou ao fim, deixando um vazio imenso e uma dor que palavras não conseguem traduzir. A perda de Vitor levanta um alerta urgente: casos de AVC em crianças estão acontecendo e precisam ser olhados com mais atenção.
O caso acende um sinal de alerta sobre a ocorrência de AVCs em crianças — condição ainda vista por muitos como um problema exclusivamente adulto. O AVC hemorrágico, tipo que acometeu Vitor, ocorre quando há o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, provocando sangramento e pressão intracraniana. Em crianças, causas possíveis incluem malformações vasculares, infecções, doenças genéticas ou distúrbios na coagulação.
Especialistas alertam para sintomas que não devem ser ignorados, como dores de cabeça intensas e repentinas, vômitos, convulsões, fraqueza em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou caminhar. Diante de qualquer um desses sinais, o atendimento médico deve ser imediato.
Repórter William Fritzke